quinta-feira, 12 de novembro de 2020

É um apego.

 É um apego, sem abraço, sem tocar os lábios, sem olhares cruzados, sem sabor, sem cor, dizem que é amor!

Tudo se apregoa ao Deus dará e sempre a toa. São amores verdejantes, são quereres inconstantes e sempre distantes.
Tudo se escreve, descreve, mas o toque continua desaparecido, anda tudo perdido! Fala-se em viver, em dizer, mas só vejo escrever, nada mais nada menos.
A vida espera lá fora e tudo continua aqui, dentro do cubículo, anestesiados por likes, por gostos....
Mas o maior sabor está lá fora!
Fora do ecrã, fora dos acenos, fora de tudo o que não te faça explodir os sentidos, precisam de serem abanados, espicaçado, alertados, alguns assustados.
Mas quem sou eu....
Além de alguém que reaprende a sentir, a viver, a sorrir, outras tantas a pedir.
Sorriam, desliguem-se do virtual, nem que seja breves momentos, abram a janela, saiam a rua e oiçam, cheirem, parem e apreciem....



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