quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Este importante símbolo maçónico foi ignorado (ou talvez seja desconhecido) por praticamente todos os escritores Maçons.

 Este importante símbolo maçónico foi ignorado (ou talvez seja desconhecido) por praticamente todos os escritores Maçons.

Até mesmo a literatura internacional versa pouco sobre este símbolo, presente desde a cultura egípcia, passando pelos romanos, usado pelos cristãos primitivos, que, posteriormente, inspirou imperadores, como Napoleão.
Com excepção do ser humano, qual o outro ser vivo que trabalha muito e em equipa, vive em comunidade, produz diferentes tipos de materiais, constrói casa para milhares de iguais, e tem forte hierarquia e disciplina?
A abelha trabalha duro e sem descanso, não para ela, mas para a comunidade.
Ela produz e ela constrói. Ela vive em harmonia com a natureza. A colmeia é o grande emblema do resultado do trabalho da abelha, da sua capacidade de construir algo em prol de todos. A abelha é o ser construtor, assim como o Maçom o pretende ser. A partir disto, é fácil compreender como a colmeia se tornou um símbolo maçónico presente em antigos estandartes e aventais, e no Grau de Mestre Maçom, dos Rituais mais antigos da nossa Ordem. Não se sabe a partir de quando a Colmeia passou a constar nos Rituais maçónicos, mas já estava presente na Maçonaria desde, pelo menos, o início do século XVIII, como evidencia um catecismo maçónico irlandês datado de 1724:
“Uma abelha tem sido, em todas as épocas e nações, o grande hieróglifo da Maçonaria, pois supera todas as outras criaturas vivas, na capacidade de criação e amplitude da sua habitação. Construir parece ser da própria essência ou natureza da abelha”.
Há vários registos de colmeias, como parte integrante e de destaque de Templos e Rituais maçónicos, em Inglaterra, Irlanda, Escócia e EUA, no século XVIII. Porém, com a renovação dos Rituais, em boa parte do Reino Unido, a partir de 1813, este importante símbolo foi, de certa forma, ignorado, surgindo, uma vez ou outra, em Lojas de Pesquisa, com excepção da Maçonaria americana, que manteve a sua importância no Ritual.
Para se ter uma melhor compreensão do significado maçónico da Colmeia, segue pequeno trecho :
“A Colmeia é um emblema de indústria e operatividade. Ela ensina a prática destas virtudes a todos os homens. Viemos ao mundo como seres racionais e inteligentes; como tais, devemos sempre ser trabalhadores, jamais nos entregando à preguiça, e quando os nossos companheiros necessitarem, se estiver ao nosso alcance, auxiliá-los… Aquele que não buscar trazer conhecimentos e entendimento ao todo, merece ser tratado como um membro inútil da sociedade, indigno da nossa protecção como Maçons”.
Enfim, um dos símbolos maçónicos com significado e ensinamentos mais profundos, simplesmente perdido nas brumas do tempo e nas páginas das incontáveis “revisões” promovidas pelos “sábios” de outrora.
Este é um verdadeiro “símbolo perdido” da Maçonaria
"Este importante símbolo maçónico foi ignorado (ou talvez seja desconhecido) por praticamente todos os escritores Maçons.
Até mesmo a literatura internacional versa pouco sobre este símbolo, presente desde a cultura egípcia, passando pelos romanos, usado pelos cristãos primitivos, que, posteriormente, inspirou imperadores, como Napoleão.
Com excepção do ser humano, qual o outro ser vivo que trabalha muito e em equipa, vive em comunidade, produz diferentes tipos de materiais, constrói casa para milhares de iguais, e tem forte hierarquia e disciplina?
A abelha trabalha duro e sem descanso, não para ela, mas para a comunidade.
Ela produz e ela constrói. Ela vive em harmonia com a natureza. A colmeia é o grande emblema do resultado do trabalho da abelha, da sua capacidade de construir algo em prol de todos. A abelha é o ser construtor, assim como o Maçom o pretende ser. A partir disto, é fácil compreender como a colmeia se tornou um símbolo maçónico presente em antigos estandartes e aventais, e no Grau de Mestre Maçom, dos Rituais mais antigos da nossa Ordem. Não se sabe a partir de quando a Colmeia passou a constar nos Rituais maçónicos, mas já estava presente na Maçonaria desde, pelo menos, o início do século XVIII, como evidencia um catecismo maçónico irlandês datado de 1724:
“Uma abelha tem sido, em todas as épocas e nações, o grande hieróglifo da Maçonaria, pois supera todas as outras criaturas vivas, na capacidade de criação e amplitude da sua habitação. Construir parece ser da própria essência ou natureza da abelha”.
Há vários registos de colmeias, como parte integrante e de destaque de Templos e Rituais maçónicos, em Inglaterra, Irlanda, Escócia e EUA, no século XVIII. Porém, com a renovação dos Rituais, em boa parte do Reino Unido, a partir de 1813, este importante símbolo foi, de certa forma, ignorado, surgindo, uma vez ou outra, em Lojas de Pesquisa, com excepção da Maçonaria americana, que manteve a sua importância no Ritual.
Para se ter uma melhor compreensão do significado maçónico da Colmeia, segue pequeno trecho :
“A Colmeia é um emblema de indústria e operatividade. Ela ensina a prática destas virtudes a todos os homens. Viemos ao mundo como seres racionais e inteligentes; como tais, devemos sempre ser trabalhadores, jamais nos entregando à preguiça, e quando os nossos companheiros necessitarem, se estiver ao nosso alcance, auxiliá-los… Aquele que não buscar trazer conhecimentos e entendimento ao todo, merece ser tratado como um membro inútil da sociedade, indigno da nossa protecção como Maçons”.
Enfim, um dos símbolos maçónicos com significado e ensinamentos mais profundos, simplesmente perdido nas brumas do tempo e nas páginas das incontáveis “revisões” promovidas pelos “sábios” de outrora.
Este é um verdadeiro “símbolo perdido” da Maçonaria



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